Honda Civic 2023: a volta do sedan com preços e versões

O Honda Civic voltou ao mercado brasileiro depois de um ano fora de linha! Confira aqui tudo sobre equipamentos, desempenho e custo benefício do sedan totalmente renovado!
Honda Civic 2023: a volta do sedan com preços e versões

Se você presta ou já prestou alguma atenção no universo dos carros, é muito difícil que nunca tenha ouvido falar sobre o Civic, afinal, ele é praticamente um marco da indústria automotiva brasileira. No ano de 2022, fez 30 anos que as primeiras unidades do Honda Civic desembarcaram por aqui e, por quase três décadas, ele brigou com o rival Toyota Corolla pelo primeiro lugar nos ranking dos sedans médios mais vendidos.

Se vamos falar de Civic, nada mais justo do que fazer uma retrospectiva da história do modelo no país, afinal, foram muitos anos de produção nacional, várias gerações e mais de 640 mil unidades vendidas.

Lançado no Brasil logo após a abertura do mercado nacional à importações, ele chegou oferecendo versões hatch, cupê e sedan. Apesar de ser uma novidade por aqui, lá fora ele já estava na quinta geração. Naquela época, ele vinha importado dos Estados Unidos, onde já fazia muito sucesso desde os anos 1970. Se você acha curioso que um carro pequeno, como ele era na época, fazia sucesso na terra dos grandes Muscle Cars e Big Blocks, lembre-se de que os americanos sofreram muito com os choques do petróleo entre os anos de 1970 e 1980, o que fez com que o preço do combustível disparasse, e uma boa parte da população acabou não achando muito agradável, na época, precisar bancar a sede dos motores V8 carburados desses carros.

Confira aqui todos os itens do Honda Civic 2023

De qualquer forma, o modelo deu as caras por aqui e um dos grandes destaques era a versão esportiva, VTi, que contava com um motor 1.6 16v de 160 cavalos de potência, praticamente o dobro da potência que os motores 1.6 que equipavam carros nacionais ofereciam. Para se ter uma ideia, um Omega 4.1, em 1997, gerava 168 cavalos. Além da potência invejável, o esportivo japonês acelerava de 0 a 100 km/h em 7,3 segundos, praticamente o mesmo tempo que o Civic híbrido recém-lançado, que vamos falar mais para frente, leva para cumprir a tarefa.

Essa primeira geração no Brasil, quinta no mundo, não é muito comum de ser vista rodando nas ruas, pois, apesar de ter ficado cerca de quatro anos no mercado, não foi um grande sucesso de vendas. Em 1996, chegou em terras brasileiras a sexta geração do modelo, mantendo as versões hatch, cupê e sedan. Em 1997, a produção foi nacionalizada, mas apenas para a versão sedan, tornando as versões hatch e cupê de sexta geração um tanto raras por aqui.

Essas duas primeiras gerações do modelo ganharam um forte status de neo colecionável no mundo por terem marcado a infância de muita gente, afinal, o modelo era um dos mais queridos carros da franquia de videogames Need for Speed no auge do sucesso da saga, no começo dos anos 2000. Muitas crianças e adolescentes que jogavam esse jogos na época e sonhavam em ter um Civic Cupê, por exemplo, atualmente tem idade girando entre 30 e 40 anos e condição financeira para realizar esse sonho de infância.

Com várias pessoas nessa situação, a procura por essas gerações aumentou muito e, consequentemente, os preços também dispararam. Não é incomum encontrar Civics dessa época anunciados por mais de R$60.000, preço muito próximo do que você terá que gastar para levar para casa um Civic 2012 (nona geração), que é mais de 15 anos mais novo que as primeiras gerações do modelo.

Voltando à linha do tempo, a sétima geração chegou ao mercado em 2001, tendo vendido muito mais do que as gerações anteriores, mas, apesar de ser a terceira geração vendida no Brasil, ainda não foi nela que o Civic brilhou. Na sétima geração, o modelo não chegou a vender mais do que o Corolla em nenhum ano, inclusive emplacando, por ano, praticamente metade da quantidade que o rival vendia no mesmo período de tempo.

O ano de 2006 foi muito importante para o modelo com a oitava geração sendo lançada, popularmente conhecida por aqui como "New Civic". O modelo tinha um design muito diferente em relação tanto à geração anterior quanto ao resto dos modelos oferecidos no mercado nacional, tendo se tornado um objeto de desejo de muita gente. Além do exterior diferenciado, por dentro o modelo contava com painel de dois andares com mostradores digitais, o que também era totalmente diferente dos outros carros no Brasil.

Em 2007, o Honda conseguiu, pela primeira vez, vender mais do que o Toyota, tendo emplacado 47.747 unidades, contra 34.461 do rival. No ano seguinte, 2008, a diferença aumentou ainda mais: foram 67.676 Civics vendidos e 45.634 Corollas. Infelizmente, a alegria da Honda não durou muito, pois a Toyota trouxe uma nova geração do seu sedan médio no final de 2008 e, em 2009, tudo voltou a ser como era antes, com 54.593 Corollas comercializados, contra 50.188 Civics.

A Honda conseguiu, alguns anos depois, assumir a liderança do segmento por mais um ano, depois de lançar a nona geração do modelo, em 2012. Em 2013 ele emplacou 60.966 unidades, mais do que as 54.102 do rival. Essa geração, ao contrário da oitava, era mais conservadora, apesar de manter alguns aspectos que fizeram a fama do anterior, como o painel de dois andares. Apesar de criticado por ser mais "careta", essa geração teve bons números de vendas durante sua passagem por aqui, inclusive melhores do que a décima geração, que chegou em 2017 ao mercado.

Com design muito mais arrojado do que o anterior, a décima geração chegou fazendo alarde e deixando o Corolla da época com desenho ultrapassado. Curiosamente para a Honda, isso não parece ter afetado muito a tomada de decisão do consumidor, já que em 2017 o Corolla vendeu 66.188 unidades e o Civic, que era lançamento, emplacou apenas 25.871 unidades.

A décima geração do Civic assistiu, um a um, seus concorrentes no mercado de sedans médios darem adeus ao Brasil, na medida em que o público migrava dessa categoria para os SUVs compactos, apesar de esses serem produtos inferiores aos médios. Não querendo entrar na discussão sobre esse processo mundial de preferência do consumidor por SUVs ao invés de sedans, mas já entrando, é possível dizer que em 2019 um Honda HR-V, que era basicamente um Honda Fit um pouco maior, custava o mesmo preço que o Civic, sedan médio muito superior em qualidade construtiva, estabilidade, segurança, desempenho e equipamentos.

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Mesmo assim, o HR-V vendia mais. Se pagava o mesmo preço por um produto inferior e esse processo totalmente contra intuitivo de preferência do consumidor por produtos piores resultou, ao longo dos anos, praticamente na morte de um dos segmentos que foi um dos mais representativos no mercado nacional, afinal, se o consumidor prefere pagar mais caro em um produto que é mais barato de ser feito, o mercado irá atender essa demanda (enquanto lucra muito, vendendo menos por mais, claro)

A décima geração do modelo deu adeus ao mercado nacional no final de 2021, e o modelo ficou todo o ano de 2022 fora do mercado, voltando agora, no ano de 2023, de geração nova, totalmente renovado e com tecnologia híbrida. Cada vez mais estamos vendo, aqui no Brasil, modelos empregando tecnologias elétricas no conjunto motriz, movimentação que já é muito mais forte no exterior. Em 2022, por exemplo, a Europa atingiu o marco de um milhão de modelos elétricos vendidos por lá, e já está decidido que até 2035 serão permitidos apenas modelos novos elétricos, o que colocou um prazo de validade nos modelos à combustão no velho continente.

Sabendo que esse processo já ocorre por lá a muitos anos, é natural que observemos ele se espalhando pelo mundo. Até nos Estados Unidos, que possui uma parcela do público muito avessa a qualquer novidade tecnológica, podemos observar esse aumento, por exemplo com o crescimento da Tesla; ou com o fato de existir uma versão totalmente elétrica da F-150, picape mais vendida de lá. Com medo de ficar para trás, a Chevrolet não perdeu tempo em anunciar a Silverado EV, versão elétrica da clássica caminhonete americana.

Aqui no Brasil, o processo está mais no começo, afinal, não existem muitos incentivos governamentais e os modelos chegam custando muito caro, o que muitas vezes inviabiliza sua venda por aqui. Uma solução encontrada por montadoras foi a adoção de tecnologias híbridas, que nada mais são do que motores à combustão trabalhando com motores elétricos. No mercado brasileiro existem, atualmente, diversos exemplos de modelos, inclusive o Civic que acabou de ser lançado e seu eterno rival, Toyota Corolla.

A décima primeira geração tem design muito mais convencional do que a anterior, assim como aconteceu na transição da oitava para a nona. Aparentemente, a Honda gostou da ideia de intercalar gerações mais e menos ousadas, agradando assim todos os públicos. Se você gosta de um carro mais diferente, podia ter comprado um de oitava geração, esperado a nona passar e trocado por um de décima geração. Fazendo isso, o consumidor teria ficado cerca de seis anos (tempo de duração de cada geração, aproximadamente) e rodado, em média, cerca de 100.000 km, que é o ponto comum em que pessoas trocam de carro.

Caso o consumidor prefira o design mais sóbrio, o pensamento é o mesmo, poderia ter comprado um de nona geração, esperado a décima passar e levar para casa, agora, um de décima primeira geração. Parece uma ideia muito assertiva, tirando a parte que a nova geração do modelo chegou por assustadores R$244.900, tornando essa troca inviável para a maioria dos donos de Civics de nona geração. Uma consulta rápida ao site da FIPE nos aponta que um Civic 2016, que é o último ano dessa geração, na versão topo de linha, EXR, é tabelado em cerca de R$83.000, ou seja, mesmo que o dono venda esse modelo, que é o mais caro, acima do seu valor de tabela, ele ainda vai precisar pagar algo em torno de R$160.000 para levar o novo Civic para casa.

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Antes nacional, agora o Honda é importado da Tailândia, o que é um dos motivos do preço do modelo ter chegado tão alto. É fato que, nos Estados Unidos, o Civic também custa mais caro do que o Corolla, porém a diferença é de alguns poucos mil dólares, enquanto aqui a distância entre o preço do Toyota mais caro e o concorrente chega perto dos R$60.000. Estamos no período em que o Civic está mais atualizado que o rival japonês, como sempre acontece no começo das novas gerações dele. Então, é normal que ele seja mais atualizado, tecnológico e encha mais os olhos do comprador, porém a diferença de preço entre os dois complica um pouco a história.

Vamos te apresentar várias novidades do novo Civic e você conta pra gente se acha que vale a pena pagar o que a Honda pede pelo modelo!

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Civic Híbrido 2023

VersãoPreço de Tabela da Honda
Civic 2.0 Hibrido Automático R$244.900

Desempenho e consumo do Civic Híbrido 2023

É sabido que as marcas japonesas são um pouco relutantes em relação a implementarem novas tecnologias nos seus carros. Basta ver que até 2016, o Civic não contava, em nenhuma versão, com sensores de estacionamento ou rebatimento elétrico dos retrovisores de série. Apesar disso, aqui na décima primeira geração, temos um conjunto muito novo e diferente do que vemos no mercado em geral. Trata-se, sim, de um sistema híbrido, porém ele é tocado, na maior parte do tempo, pelo motor elétrico, que é muito mais forte do que o à combustão. No uso diário, o modelo é praticamente um elétrico.

O sistema é bastante complexo, mas resumidamente se tratam de dois motores elétricos trabalhando em conjunto com um motor 2.0 aspirado movido à gasolina e com injeção direta de combustível. Esse motor gera 143 cavalos de potência e 19,1 kgfm de torque, o que parece pouco, mas não é o principal impulsionador do modelo. Falando dos motores elétricos, um serve apenas para carregar a bateria e dar partida no motor à combustão, enquanto o outro faz o trabalho duro. Ele conta com 184 cavalos de potência e 32,1 kgfm de torque, consideravelmente mais forte que o 2.0. O conjunto, no geral, gera 215 cavalos e o torque basicamente é o mesmo do motor elétrico, que é o que empurra o carro na maioria do tempo.

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A título de comparação, o Corolla Híbrido conta com um motor 1.8 aspirado associado a um elétrico, porém ele entra em ação em situações específicas, deixando a cargo do motor a combustão boa parte da tarefa de mover o carro. Esse conjunto gera apenas 122 cavalos e 18,9 kgfm de torque. Podemos, nominalmente, ver a vantagem do Civic em relação ao rival e essa diferença é vista na vida real quando olhamos para os números de 0 a 100 km/h obtidos pelos dois: 7,1 segundos para o Civic, contra 12 segundos do Corolla. A realidade é que esse conjunto híbrido que a Honda adotou deixou o modelo com um desempenho muito bom, inclusive melhor do que o Civic SI da geração passada, que foi vendido por aqui e cumpria a tarefa em 7,2 segundos.

Além do ótimo trabalho no desempenho, a Honda não deixou de lado o consumo. A montadora declarou médias de 18,3 km/l na cidade e 15,9 km/l na estrada, sempre abastecido com gasolina. É bastante provável, porém, que o condutor consiga médias melhores do que essas no dia-a-dia, dirigindo de maneira tranquila. Esse fenômeno de o consumo na cidade ser melhor do que o na estrada é bastante comum em carros híbridos por conta de, na condução urbana, o motor elétrico atuar mais vezes, enquanto ao andar em rodovias a tendência é que o motor à combustão atue mais.

Terminando de explicar sobre o conjunto, a Honda adotou um sistema de câmbio diferente, que é basicamente diferenciais conectando o motor elétrico e o à combustão e engrenagens específicas para cada motor. Para gerir isso, existe um módulo inteligente, que lê as condições de uso do carro, levando em consideração uma infinidade de fatores. Esse sistema é o responsável por deixar o motor elétrico, que é muito mais forte, movendo o modelo na maior parte do tempo e o seu funcionamento é imperceptível, variando entre o motor à combustão e o elétrico sem que o condutor sequer perceba que a mudança ocorreu. Para isso, ele aumenta a rotação do motor conforme a velocidade aumenta, mesmo que esteja no modo elétrico.

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Além disso, ele simula marchas, mesmo rodando com o propulsor elétrico, e inclusive conta com aletas para troca de marcha atrás do volante. É importante lembrar que a Honda chama o câmbio do modelo de e-CVT, e, se lembrarmos, esse tipo de câmbio não têm marchas, mas sim polias que têm seu diâmetro alterado durante o radar do modelo. Alguns modelos à combustão com esse câmbio simulam marchas, com o intuito de diminuir o estranhamento que um motorista acostumado com marchas teria ao usar um carro que acelera uniformemente. As medidas citadas no parágrafo anterior e nesse foram parte do esforço da montadora japonesa para tentar, ao máximo, fazer o novo Civic parecer, durante o uso, um modelo à combustão convencional, sem tirar futuros compradores de sua zona de conforto.

O resultado é que, pelo menos aqui no Brasil, o Civic é o único carro "elétrico" no qual você consegue trocar as marchas.

Conforto e espaço do Civic Híbrido 2023

Já sabemos que os carros cresceram muito nos últimos anos e o Civic é um exemplo claro disso. Basicamente, a décima primeira geração do modelo tem o mesmo porte de um Accord, sedan grande da Honda, de duas gerações atrás. Isso já nos adianta uma coisa: o espaço do modelo é muito bom. Sedans médios, no geral, sempre foram conhecidos por comportar bem os passageiros, com bastante espaço para pernas e ombros e o Civic não decepciona nesse quesito. Ademais, o modelo conta com 495 litros de capacidade no porta-malas, 30 litros a menos do que a geração anterior, porém ainda com uma ótima litragem.

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Em relação aos itens de série, ele entrega quase tudo que se espera de um modelo de quase R$250.000, mas talvez pudesse entregar algumas coisas a mais, que diremos após apresentar os itens de série dele.

Para começar, ele conta com piloto automático adaptativo, direção elétrica, vidros, travas e retrovisores elétricos, para-sol com espelho e iluminação para motorista e passageiro, ar-condicionado automático de duas zonas com saída para o banco traseiro, ajuste de altura e profundidade do volante, que é multifuncional e revestido em couro, bancos elétricos dianteiros, bancos em couro, apoio de braço central dianteiro e no banco traseiro, tapetes, teto solar com sistema de abertura com um toque, rebatimento elétrico dos retrovisores, retrovisor interno eletrocrômico, destravamento interno e remoto do porta-malas, destravamento interno do tanque de combustível, alarme, chave presencial com sistema de partida por botão e comando para acionamento do motor à distância, limpador de parabrisas automático, acendimento automático dos faróis, sistema de farol alto automático inteligente, computador de bordo, freio de estacionamento eletrônico com função Auto-Hold, sensores de estacionamento dianteiros e traseiros e câmera de ré.

Como você pode ver, o modelo é recheado de equipamentos, mas pelo preço que cobra, seriam muito bem vindos itens como memória e resfriamento dos bancos e sistema de estacionamento automático, item que está presente, por exemplo, no Onix Premier, que custa menos do que a metade do sedan japonês.

Em questão de segurança, o modelo conta com oito airbags, dois frontais, dois laterais e quatro de cortina, sendo um em cada coluna B e um em cada coluna C. Além disso, oferece controle de estabilidade e tração, faróis full LED (luz alta, baixa e seta em LED), luz diurna em LED, faróis de neblina em LED, assistente de permanência em faixa, alerta de colisão frontal, sistema de frenagem autônoma e alerta de ponto cego.

Confira aqui todos os itens do Honda Civic 2023

É legal ressaltar que o modelo foi testado pelo EURO NCAP, órgão europeu responsável pelos testes de segurança dos modelos que rodam por lá, e que é, inclusive, mais rigoroso do que o LATIN NCAP, divisão americana do órgão, e tirou cinco estrelas, das cinco possíveis, tanto para proteção de adultos quanto de crianças. Além disso, os sistemas de condução autônoma do Civic foram melhorados em relação aos que equipavam modelos da Honda anteriormente, como o do Accord, e são realmente muito bons, inclusive com melhorias sutis que só se descobre ao guiar o modelo. Um exemplo é o fato de que ele, quando você está com o piloto automático adaptativo (ACC) ligado, identifica quando você vai fazer uma ultrapassagem e já começa a acelerar quando você começa a mudança de faixa, diferente de outros ACCs que esperam você estar totalmente na outra faixa para acelerar, tornando a manobra mais lenta.

Fecham os itens de série do modelo a central multimídia de nove polegadas com rádio, conexão Bluetooth, USB e integração com aplicativo de celular; e painel totalmente digital de 10,2 polegadas.

Se cabe uma crítica, o modelo fica devendo o espelhamento de mapa no painel, item presente, por exemplo, em outro sedan médio que custa preço bem próximo, o Volkswagen Jetta GLi. Esse item também é oferecido, por exemplo, no Volkswagen Nivus Highline, que custa mais de R$100.000 a menos do que o Civic.

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Mas e aí, o Civic 2023 vale a pena?

O Honda Civic 2023 é um excelente carro, tem um ótimo nível de equipamentos, muita tecnologia embarcada e um desempenho invejável, e com esses atributos, deixou para trás seu grande rival Toyota Corolla. Infelizmente, ao fazer isso, ele se distanciou muito, também, em relação ao preço, e essa é a grande problemática.

As perguntas que ficam são: ele vale quase R$244.900? Sendo R$50.000 a mais do que o Corolla?

A resposta da primeira pergunta é relativa. Olhando nominalmente o valor, é assustador ter que pagar um quarto de milhão em um Civic, mas se comparado com outros modelos da faixa de preço, ele não faz feio. A resposta da segunda pergunta é mais polêmica: sim, por R$50.000 você leva um carro bem melhor e mais moderno do que o Corolla.

Quando dizemos isso, é importante ressaltar que não estamos falando que R$244.900 é um preço baixo, longe disso. O que queremos dizer é que se o comprador tiver o dinheiro e pensa em estacionar um sedan médio na garagem, o preço pago a mais pelo Civic compensa. O Toyota é um excelente carro, mas o Honda é, de fato, um produto superior. Você, claro, pode discordar do que foi dito acima, considerando que o que o modelo entrega a mais não justifica o valor a mais que precisa ser desembolsado, e assim ele apresenta um custo-benefício pior, mas essa é a graça da individualidade.

Cada um sabe o que mais precisa em um carro, e, assim, decide o que vale mais a pena. Independentemente da sua opinião, concordemos que a montadora japonesa fez muito bem em trazer novamente ao mercado o Civic, jogando um feixe de luz sobre a categoria dos sedans médios, que andava esquecida nos últimos anos.

Confira aqui todos os itens do Honda Civic 2023

 

 

E aí, vale a pena para você? Que tal aproveitar e encontrar o menor preço do Honda Civic 2023 na sua região? A negociação é com a gente.

 
 
 
 

Referência

Honda

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